Objetivo é acompanhar o trabalho dos profissionais e apresentar novas metodologias
Desde esta terça-feira, 59 alfabetizadores e coordenadores participam da 1ª Formação Continuada de Alfabetizadores e Coordenadores de turmas das Comunidades Quilombolas. A formação, que se encerra nesta quarta-feira, irá avaliar se os professores se aproximam das propostas do projeto Brasil Alfabetizado.
Além disso, novas metodologias de ensino serão apresentadas para que os participantes possam levar para as salas de aula onde atuam. Segundo a coordenadora de polo da ONG Alfabetização Solidária (Alfasol), Jaidete Cândido Barbosa, um novo encontro como esse está previsto para ser realizado dentro de dois meses e terá a mesma finalidade: avaliar os professores e apresentar novas técnicas de ensino.
De acordo com a alfabetizadora Josilene Ricardo dos Santos, que há cinco meses ensina para as crianças e adultos da comunidade Lagoa das Pedras, houve um grande avanço em sua turma. Antes, muitos não sabiam ler e nem escrever, além de apresentarem muita dificuldades em reconhecer números e em matemática. Hoje, a maioria já lê e escreve. “Espero poder voltar para meus alunos e levar mais conhecimento para eles. Também aprendi novas dinâmicas que irei utilizar em sala de aula para facilitar o aprendizado”, diz Josilene com orgulho.
Fazer com que os alfabetizadores transmitam o conhecimento de forma mais diluída aos seus alunos é a missão da formadora Valéria Campos Cavalcante, que é a responsável pelas oficinas de português. “O trabalho desenvolvido por esses alfabetizadores é muito importante, não só por alfabetizar os moradores das comunidades quilombolas, mas por promover um resgate da cultura desse povo. Eles possuem uma função social muito grande nas comunidades em que estão inseridos”, diz Valéria.
Já para Carlos Pereira, coordenador de cinco turmas nas regiões de Palmeira, Taquarana e Teotônio Vilela, as quais atendem cerca de 130 alunos, o ensino está chegando a locais onde antes não existia e, por essa razão, merece mais atenção do poder público federal, estadual e, principalmente, municipal. “Como coordenador, percebo que nossa principal dificuldade é quanto à infraestrutura e isso acaba interferindo na autoestima dos alunos e de alguns professores”, falou.
É por causa de dificuldades como essas que a coordenadora de polo e agora coordenadora geral asa 2 da ONG Alfasol, Evarista Costa da Mata, considera importante essa formação continuada, pois nesse momento também são detectadas as principais dificuldades de cada alfabetizador e desenvolvido um plano de trabalho que atenda ao contexto de cada indivíduo.
Fonte: http://gazetaweb.globo.com/v2/educacao/texto_completo.php?c=6357
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