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    Capítulo 1. Um mundo em crise e em processo de reestruturação

    Rafael Andre
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    Mensagem por Rafael Andre Qua Jul 28, 2010 6:11 pm

    Com pouco esforço podemos intuir que os postos de trabalho, as relações sociais e as interações interpessoais sofrem modificações com grande rapidez; que, com bastante freqüência, somos forçados a adquirir novas competências, a desenvolver outras habilidades, a mudar rotinas e condutas que eram consideradas normais e típicas até esse momento (p.13).

    A atual sociedade não consegue etiquetar as novidades que percebe ou intui. Rótulos como pós-modernismo, pós-fordismo, pós-taylorismo, pós-capitalismo, pós-colonialismo, pós-estruturalismo, pós-industrialismo, etc, são comumente utilizados para este fim, porém sem muita concisão.

    É imprescindível prestar atenção às novas trajetórias econômicas, aos modos nos quais o capitalismo está sendo reestruturado e, sobretudo, à evolução do mundo das comunicações, por meio do vertiginoso desenvolvimento de novas tecnologias informáticas, tanto para adequar os sistemas educacionais quanto para detectar e compreender o significado das novas reformas educativas destas últimas duas décadas, e das que podem ser realizadas nos próximos anos (14).

    O mundo produtivo está sofrendo grandes e aceleradas transformações. O forte peso das novas tecnologias, da economia e da importância do conhecimento criou uma nova reestruturação do capitalismo, que deu origem ao capitalismo informático (CASTELLS, 1998, p. 44).

    Mudanças estas que representam “um sistema de controle social baseado na capacidade do Estado e das burocracias empresariais em coletar, processar e utilizar grandes quantidades de informação pessoal, a fim de seguir a trajetória, ter à sua disposição, coordenar e controlar dados e condutas de todos os cidadãos e cidadãs” (p. 14).

    Castells (1998, p. 181) relata que para se compreender a atual reestruturação do capitalismo em sua transição da industrialização à informática é preciso considerar quatro pontos fundamentais que, em grande parte, são responsáveis pela instabilidade social e trabalhista, assim como pelas crises sociais:
    A influência da economia globalizada; A interação das mudanças organizativas com a difusão das tecnologias da informação; A interligação das empresas sob a forma de redes multidirecionais; redefinição dos processos de trabalho e práticas de contratação.

    O capitalismo se fortalece como modelo de produção apoiando-se nos Estados nacionais. Thurow (1996, p. 148) aponta que “historicamente os governos democráticos, e não o mercado, criaram a classe média. Em um mercado puro, sem intervencionismo do governo, a educação, a saúde, a moradia, a alimentação ,etc, seriam privilégio de uma minoria, pois o restante da população acabaria na mais pura marginalização e miséria (p. 15).

    A existência de um Estado e de uma sociedade civil forte, preocupada com o projeto de sociedade mais livre e justo, levou a medidas de ação positiva. Esta foi uma das conseqüências das lutas ideológicas e sociais que forçaram os governos a conscientizar-se da ameaça que implica, para essa sociedade, a existência dos desníveis na distribuição de oportunidades de recursos (p. 15).

    Os governos visavam buscar maneira de corrigir as situações de desvantagens sociocultural e econômica em que viviam os membros das classes sociais mais populares para evitar focos de grandes conflitos sociais em curto prazo (p. 15-16).

    A partir dos anos 80 os USA passam a exercer o seu poder e sua hegemonia sem qualquer limite. Neste tempo detinham em seu território os principais grupos financeiros e industriais do mundo. Portanto, as elites políticas, econômicas e militares norte americanas praticamente iniciaram a obrigar o restante do mundo a adotar seu ritmo. Isto ocorreu principalmente através da criação de diversos órgãos supranacionais como o Fundo Monetário Internacional (FMI) e o Banco Mundial para coordenar a reconstrução das economias mundiais (p. 16).

    Assim, dedicaram-se a introduzir suas empresas para outros países, em que os governos lhes assegurassem privilégios por sua instalação e, teoricamente, por contribuir com a criação de riqueza em seus territórios. Entretanto, esse novo capitalismo exigia uma política internacional que garantisse o livre mercado de capitais, possibilitando aos USA introduzir em seus territórios a mais valia que obtinham fora de suas fronteiras. Os benefícios que as grandes empresas multinacionais obtinham nos outros países eram enviados Às suas sedes centrais, garantindo um PIB elevado, o que propiciava um alto nível de vida para os cidadãos norte americanos (p. 16).

    Atualmente, presencia-se uma sociedade cuja esfera econômica é controlada através das políticas desenvolvidas por instituições como o FMI, Banco Mundial, Organização de Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) e a Organização mundial do Comércio (OMC), ditando as linhas mestras que os governos devem adotar, se não quiserem ficar à margem ou serem considerados inimigos dessas estruturas mundiais. Em síntese, essas instituições, que são a melhor ferramenta de intervenção, promovem e vigiam os processos de globalização do capital (p. 16-17).



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