Qualidade total, modernização da escola, adequação do ensino à competitividade do mercado internacional, nova vocacionalização, incorporação das técnicas e linguagens da informática e da comunicação, abertura da universidade aos financiamentos empresariais, pesquisas práticas, utilitárias, produtividade, essas são as palavras de ordem do discurso neoliberal para a educação.
Neoliberalismo é um produto do liberalismo econômico clássico. O termo se refere a uma redefinição do liberalismo clássico, influenciado pelas teorias econômicas neoclássicas. O termo foi cunhado em 1938 pelo sociólogo e economista Alemão Alexander Rüstow.
A partir da década de 1970, a supremacia do modelo capitalista sob o estagnado projeto de desenvolvimento dos países socialistas marcou uma nova fase da política internacional.
A necessidade de crescimento constante passou a conviver com a elaboração de formas de se conter um possível colapso da economia mundial.
Para a doutrina neoliberal um governo só pode manter o equilíbrio dos preços do mercado interno fazendo uso de mecanismos de estabilização financeira e monetária, aliada a políticas que contém os índices de inflação e preserve as reservas cambiais do país.
As liberdades de mercado continuam, mas as autoridades políticas devem conter os excessos do capital especulativo e dos grandes monopólios. Os gastos públicos do governo neoliberal com educação, previdência social e outras ações de cunho assistencial devem ser reduzidas ao máximo. Caso essas demandas se ampliassem, o próprio desenvolvimento da economia proveria meios para que a sociedade civil resolvesse tais questões.
Entre as décadas de 1970 e 1980 os primeiros governos neoliberais ganharam espaço no cenário político internacional. Ronald Reagan, nos Estados Unidos; Margaret Thatcher, no Reino Unido; e Helmut Kohl, na Alemanha. Logo em seguida, outras nações menos desenvolvidas, como Brasil e Argentina, tomaram medidas em favor desse novo molde.
No caso dos países subdesenvolvidos, a implantação do modelo neoliberal teve como maior manifestação a onda de privatizações que atingiram as empresas estatais. Argumentando que tal ação provocaria inevitável melhoria de alguns serviços essenciais, o governo realizava a venda dessas empresas para algum grupo econômico ou investidor particular.
Ao entregar empresas do setor público para o capital privado, a situação de muitos trabalhadores esteve ameaçada pelo interesse de ampliação dos lucros e a redução do quadro de funcionários. A necessidade de constante modernização e mecanização de serviços também fechou várias portas do mercado de trabalho.
Mediante essas contradições impostas pelo modelo de desenvolvimento neoliberal, são formados movimentos de oposição que lutam pela ampliação dos programas de assistência social oferecidos pelo Estado, sendo condição de sua luta o acesso à informação e qualidade de ensino.
REFERÊNCIAS
Brasil escola. Neoliberalismo.
http://www.brasilescola.com/historiag/neoliberalismo.htm. Acesso em Julho de 2010.
Sonia Alem Marrach. NEOLIBERALISMO E EDUCAÇÃO. Do Livro: "Infância, Educação e Neoliberalismo" . Celestino A. da Silva Jr. - M. Sylvia Bueno - Paulo Ghiraldelli Jr. - Sonia A. Marrach - pág. 42-56 - Cortez Editora - São Paulo – 1996.
Neoliberalismo é um produto do liberalismo econômico clássico. O termo se refere a uma redefinição do liberalismo clássico, influenciado pelas teorias econômicas neoclássicas. O termo foi cunhado em 1938 pelo sociólogo e economista Alemão Alexander Rüstow.
A partir da década de 1970, a supremacia do modelo capitalista sob o estagnado projeto de desenvolvimento dos países socialistas marcou uma nova fase da política internacional.
A necessidade de crescimento constante passou a conviver com a elaboração de formas de se conter um possível colapso da economia mundial.
Para a doutrina neoliberal um governo só pode manter o equilíbrio dos preços do mercado interno fazendo uso de mecanismos de estabilização financeira e monetária, aliada a políticas que contém os índices de inflação e preserve as reservas cambiais do país.
As liberdades de mercado continuam, mas as autoridades políticas devem conter os excessos do capital especulativo e dos grandes monopólios. Os gastos públicos do governo neoliberal com educação, previdência social e outras ações de cunho assistencial devem ser reduzidas ao máximo. Caso essas demandas se ampliassem, o próprio desenvolvimento da economia proveria meios para que a sociedade civil resolvesse tais questões.
Entre as décadas de 1970 e 1980 os primeiros governos neoliberais ganharam espaço no cenário político internacional. Ronald Reagan, nos Estados Unidos; Margaret Thatcher, no Reino Unido; e Helmut Kohl, na Alemanha. Logo em seguida, outras nações menos desenvolvidas, como Brasil e Argentina, tomaram medidas em favor desse novo molde.
No caso dos países subdesenvolvidos, a implantação do modelo neoliberal teve como maior manifestação a onda de privatizações que atingiram as empresas estatais. Argumentando que tal ação provocaria inevitável melhoria de alguns serviços essenciais, o governo realizava a venda dessas empresas para algum grupo econômico ou investidor particular.
Ao entregar empresas do setor público para o capital privado, a situação de muitos trabalhadores esteve ameaçada pelo interesse de ampliação dos lucros e a redução do quadro de funcionários. A necessidade de constante modernização e mecanização de serviços também fechou várias portas do mercado de trabalho.
Mediante essas contradições impostas pelo modelo de desenvolvimento neoliberal, são formados movimentos de oposição que lutam pela ampliação dos programas de assistência social oferecidos pelo Estado, sendo condição de sua luta o acesso à informação e qualidade de ensino.
REFERÊNCIAS
Brasil escola. Neoliberalismo.
http://www.brasilescola.com/historiag/neoliberalismo.htm. Acesso em Julho de 2010.
Sonia Alem Marrach. NEOLIBERALISMO E EDUCAÇÃO. Do Livro: "Infância, Educação e Neoliberalismo" . Celestino A. da Silva Jr. - M. Sylvia Bueno - Paulo Ghiraldelli Jr. - Sonia A. Marrach - pág. 42-56 - Cortez Editora - São Paulo – 1996.
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